A Educação Jesuítica no Brasil

Não existe forma de se pensar em história da educação brasileira, sem fazer a relação com a vinda da Companhia de Jesus fundada por Inácio de Loiola tendo um objetivo de catequização, ou seja, um contexto religioso, porém também político.
            Os primeiros jesuítas chegaram com o primeiro governador geral, Tomé de Souza, sob o comando de padre Manoel de Nóbrega. Fundaram a primeira escola elementar brasileira em moldes europeus com o objetivo de propagar a fé religiosa.
            Sobre essa época não existem muitos escritos, somente relatos dos próprios jesuítas ou através dos que foram seus próprios alunos. Nessa mesma época, não existia no Brasil nenhuma publicação literária, sendo a maioria obras de portugueses que viviam na colônia ou dos próprios alunos dos jesuítas.
O Brasil no contexto da história educacional, na época uma colônia, sendo um país dependente e sem autonomia política para decidir seu próprio destino, vinculado a Portugal.
              Durante 210 anos, os jesuítas formaram sacerdotes e a elite intelectual brasileira, catequizaram os índios, educaram os filhos dos colonos e difundiram a língua portuguesa no país.
            Foram criadas 24 missões espalhas desde o Paraguai e sul do Brasil e também na região Amazônicas com a finalidade de converter os nativos ao catolicismo, escravizá-los e aumentar seus domínios cumprindo o acordo firmado entre igreja católica e o estado português até 1959, quando Marquês do Pombal expulsou os jesuítas, desmontando o sistema de ensino por eles criado.
            O sistema de ensino atual é uma herança deixada pelos jesuítas durante o período em que estiveram, e até estão presentes na sociedade, mesmo em um número bem inferior ao anterior.
            Apesar dos pontos desfavoráveis da maneira como impunham seus costumes, foram  os jesuítas que trouxeram para um Brasil colônia o começo de uma história de educação nesse país.




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